dilluns, 16 d’abril del 2012

BENVINGUTS A BLOGVILLE!

El dissabte va despertar-se gris a Lleida. Des de feia dos dies tenia dos bitllets (d'anada i tornada a Barcelona) i en les darreres 24 hores em va passar pel cap anul·lar-los. Tenia un sopar a Barcelona amb 40 desconeguts, no coneixia ningú i la por i la vergonya m'atenallaven cada hora que passava, un nus a l'estómac em va fer dormir malament aquella nit i cansada i amb son vaig pujar a l'Avant que m'havia de portar cap a una situació nova i desconeguda que a aquelles hores em tirava enrere. Només una cosa em tranquil·litzava, la Marta, del Fanalet Blau, amb qui havia intercanviat paraules telefòniques m'esperaria a Plaça de Catalunya davant el Zurich, però hi havia un problema, no l'havia vist mai. A les sis de la tarda vaig arribar al lloc convingut i els nervis eren gairebé insuportables, vaig mirar per tots costats per veure si veia la Marta, a qui no havia vist mai, i de cop... la vaig veure, no sé com la vaig reconèixer i em vaig alleugerir: era com l'havia imaginat, els seus ulls blavíssims i la seva rialla franca em van tranquil·litzar i com si l'hagués conegut de tota la vida vam començar a caminar.
Vam arribar a l'Horiginal ii vaig recordar que havia de ser a la comissió organitzadora però que no sabia ben bé que havia de fer, no coneixia ningú dels meus companys i, jo, de fet, no havia organitzat res des de Lleida... Un cop dins, tot va ser deliciosament fàcil: la Rateta, la Glòria, la senyoreta Tikismikis, l'Helena... el veí i tots els altres em van abraçar i em van fer sentir com a casa com si els hagués conegut tota la vida i, de sobte tot va fluir com la seda, mai m'havia sentit tan bé entre desconeguts.
A continuació la gent va anar arribant i tothom se saludava, s'abraçava, es coneixia o es retrobava i el paisatge de blogville va esdevenir, de sobte, una gran comunitat d'amics.
La nit, la vetllda va passar en un sospir, es va fer tan curta que no va donar temps de saludar tothom, èrò la sensació, l'ambient que es respirava era d'absoluta comunió.
Dissabte vaig tenir l'oportunitat de conèixer blocaires admirats i seguits com el veí, la Kweilan, la Fanalet, la Viu i llegeix, la Carme Rosanas, el Robertinhos, la Clídice, l'Elfree, el Barbollaire... i tants d'altres i conèixer gent nova, magnífica i interessant com la Violette, la Rita, la super RaTeTa, la Glòria, La Senyoreta Tikis, el Joan, la Geròniama, la Cris, la Joana... i un llarg etcètera de persones magnífiques, precioses per dins i fora. Dissabte vaig tenir l'oportunitat de conèixer nova gent, nous blocs. Per tot això vull agrair tots els que van ser al sopar haver-me permès compartir amb ells una nit màgica, perfecta, rodona i inigualable.
No tinc prou paraules d'agraiment per dir tot allò que em bull per dins, em queda un record inesborrable d'aquesta irrepetible nit d'abril, dels vostres somriures, de la vostra empenta i de la vostra personalitat. Mil gràcies per ser-hi, i mil gràcies per deixar-m'hi ser, i, sobretot, sobretot, mil gràcies al super veí de dalt per fer que aquest somni es fes realitat.
Nois i noies, sou fantàstics, us vull tornar a veure molt aviat. Blogville és una realitat i és el lloc més acollidor del món. Muacssssssss!

dilluns, 2 d’abril del 2012

JO MAI MAI - Joan Dausà i Els Tipus d'Interès



"Tots tenim històries que guardem per a nosaltres i un dia decidim compartir."

Avui aquesta entrada va per a la meva cunyadeta Judit i per a tots aquells que mai mai han... Espero que us agradi i, al mateix temps, desitjo molts èxits al Joan Dausà en aquesta aventura musical. A mi m'encanta, i a vosaltres?

Jo mai mai...

dijous, 29 de març del 2012

HISTÒRIES VEÏNALS

diumenge, 25 de març del 2012

ANTONIO TABUCCHI (1943-2012)

Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,
não há nada mais simples.
Tem só duas datas - a da minha nascença e a da minha morte.
Entre uma e outra todos os dias são meus.

(Fernando Pessoa)

TABACARIA
(Fernando Pessoa)


Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a por umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.

Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.

Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.

Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei de pensar?

Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Gênio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
Não estão nesta hora gênios-para-si-mesmos sonhando?
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta,
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
O seu sol, a sua chava, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistamos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordamos e ele é opaco,
Levantamo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.

(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)

Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rápida destes versos,
Pórtico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
A roupa suja que sou, em rol, pra o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa.

(Tu que consolas, que não existes e por isso consolas,
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -
Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coração é um balde despejado.
Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
A mim mesmo e não encontro nada.
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)

Vivi, estudei, amei e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente

Fiz de mim o que não soube
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.

Essência musical dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-me como coisa que eu fizesse,
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.

Mas o Dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
Olho-o com o deconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, eu deixarei os versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,

Sempre uma coisa defronte da outra,
Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.

Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?)
E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.

Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica é uma consequência de estar mal disposto.

Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.

(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou à janela.
O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o; é o Esteves sem metafísica.
(O Dono da Tabacaria chegou à porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus, gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o Dono da Tabacaria sorriu.

dimecres, 14 de març del 2012

ADÉU, CAPITANA!



TERESA PÀMIES IN MEMORIAM (1914-2012)

"Però aquell dia, una dona de Manresa, mare de família i sense carnet, ni de partit, ni de sindicat, ni d'orfeó ni de cercle cultural o parroquial, va demostrar que els grans capitans no sempre necessiten una ideologia. Trenta-dos mesos de guerra havien ensenyat moltes coses a la nostra capitana manresana. Li havien matat l'home al front; havia quedat vídua amb dos fills de tres i cinc anys i fugia perquè la vídua d'un roig, en una ciutat petita, podia tenir dificultats que ningú no li hauria ajudat a resoldre. Havia treballat sempre a la fàbrica de filatures, guanyant el pa dels seus fills i substituint braços que podien agafar un fusell. No digué mai que ho feia 'per la causa', i es malfiava, instintivament, dels que pronunciaven discursos i volien donar ordres en nom de qualsevol anagrama. Tenia una energia moral absolutament natural i de la mateixa manera que mantenia i educava els fills sense pare, es comportava entre la gent, no pas fent la feina dels altres sinó ajudant-los a fer-la amb l'exemple del seu tremp i uns dots d'organització tan naturals com aquella energia que emanava.

No. Els millors no eren als nostres rengles. La força dirigent, l'avantguarda d'aquell petit destacament fou una dona sense partit, mentre d'altres que eren militants s'esfondraven per manca de solidesa moral."

Quan érem capitans, Teresa Pàmies

diumenge, 11 de març del 2012

SOPAR BLOCAIRE!


Companys i companyes blocaires,
avui faig una entrada diferent, però l'ocasió s'ho val, uns quants companys dels blocs que seguiu habitualment, capitanejats pel Veí de Dalt, han decidit muntar-ne una de grossa: el dia 14 d'abril, a Barcelona, es farà un SUPER SOPAR VEÏNAL per a tots els amics blocaires que hi vulgueu ser, crec que és una iniciativa fantàstica, ja que tindrem l'oportunitat de conèixer-nos tots una mica i fer-la petar en un ambient de festa. A mi, personalment, em fa una il·lusió immensa assistir-hi, ja que de vegades el bloc és massa impersonal, tot i intuir-se darrere persones fantàstiques. M'encanta la idea de desvirtualitzar per un dia les trobades als blocs respectius i poder encaixar mans i donar petons a tots aquells de vosaltres als quals segueixo habitualment per la xarxa.
ANIMEU-VOS pot ser genial una trobada així.

SI US HA PICAT EL CUQUET, US VE DE GUST PASSAR UNA VETLLADA AMB BONA MÚSICA, BONA COMPANYIA I BON MENJAR, NOMÉS CAL QUE FEU UN CORREU A: soparveinal@gmail.com, i tindreu molta més informació.

M'agradaria moltíssim conèixer-vos i xerrar una bona estona amb vosaltres. Us apunteu?

dijous, 23 de febrer del 2012

EXTREMELY LOUD & INCREDIBLY CLOSE de Jonathan Safran Foer

Qui segueix més o menys de manera habitual aquest bloc sap la meva preferència (gairebé reverencial), a l’hora de triar lectures, pels escriptors nord-americans actuals. Avui no faig cap excepció, però hi ha una mica de trampa, aquesta ressenya era una de les que tenia previstes en un mig termini, però una estrena cinematogràfica –la setmana que ve- m’ha fet avançar la publicació
Avui, doncs, faig un post oportunista, el divendres vinent estrenen la pel·lícula Tan fuerte, tan cerca (no entenc per què s’ha traduït així, ni llibre ni pel·licula) basada en el bestseller de Jonathan Safran Foer Extremely loud & Incredibly close. Va ser aquest estiu que vaig fer la lectura i em sembla curiós que algú hagi decidit fer-ne una pel·lícula, ja que aparentment no és un llibre per portar-lo a la pantalla. Qui l’hagi llegit sabrà de què parlo. Safran Foer en aquesta novel·la capgira i regira el llenguatge clàssic de la narració: experimenta amb els espais, la tipografia, les imatges i recursos visuals diversos i pareix com a resultat una novel·la sorprenent per innovadora en la forma i per tan extremadament commovedora en el fons. Un llibre magnífic.
Aquesta és una novel·la post 11S (fou escrita el 2005), però no és pas una història explicada des del victimisme i la sensibleria fàcil, no. Aquesta és una història de reflexió, de redreçament, de record, però no pas d’autocompassió. En aquesta història, Oskar Schell, un nen molt, molt especial de nou anys que ha perdut el seu pare en l’atemptat de les Torres bessones, topa per casualitat amb un misteri que donarà el tret de sortida a aquesta magnífica història coral. Una clau i una nota amb la paraula “Black” duran Oskar a emprendre un trepidant viatge iniciàtic per Nova York a la recerca de respostes. En aquest emocionant periple vital, el lector podrà contemplar a través de la història d’aquest nen excepcional i de la seva família, la història d’una ciutat que sent encara molt dins el retruc de la pèrdua però que malgrat tot mira amb esperança el futur. La història d’Oskar és la història d’una ciutat sencera, milions d’històries en una, en la qual els personatges traspuen sensibilitat i solidaritat. Aquesta és una història de superació, d’amor, d’amistat, de sentiment. Una història que fa creure de nou amb la raça humana. Una novel·la magnífica, emocionant i emotiva, tendra, propera, extremadament humana. Qui la llegeixi trobarà un molt de l’inoblidable Holden (del Vigilant en el Camp de sègol) en Oskar i probablement reminiscències de Salinger en el discurs, però Jonathan Safran Foer actualitza el llenguatge i la visió, a través dels ulls d’Oskar i de la seva veu. Aneu a veure la pel·lícula si voleu, però no us podeu perdre en cap cas la lectura del llibre.